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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Happy from Lixa

"Happy from Lixa". Os meus parabéns à comissão de festas que realizou este vídeo fantástico, que seguramente irá promover a Cidade da Lixa e as Festas das Vitórias. Os meus parabéns a todos os que participaram certamente de bom agrado neste vídeo, e à Banda de Música da Lixa. 







sexta-feira, 16 de maio de 2014

Rosemary pt

Boa tarde! Aqui fica a sugestão de uma página no facebook intitulada Rosemary pt, onde são mostradas peças de roupa feitas a mão pela autora da página! Aqui fica a sugestão: Rosemary pt

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Metro do Porto distinguido pela Universidade de Harvard

O Metro do Porto é um dos dois projetos premiados na 11ª edição do prémio “Veronica Rudge Green Prize”, atribuído pela escola de design da universidade norte-americana de Harvard. Este importante galardão em design urbano vai ser atribuído na terça-feira, em Cambridge, Massachusetts (EUA).

Fonte da organização do prémio disse ao Boas Notícias que, para esta edição, foram nomeados cerca de 100 projetos de todo o mundo. Esta é a primeira vez, desde o arranque do “Veronica Rudge Green Prize”, que são premiados dois projetos em exaqueo.

No site da universidade de Harvard, relativamente ao projeto Metro do Porto, o júri destaca o potencial desta infraestrutura de mobilidade, “cuidadosamente planeada e executada para transformar a cidade e a região”.
 
O júri elogia também o arquiteto Eduardo Souto Moura, prémio Pritzker 2011, que coordenou a equipa de projetistas responsáveis pela inserção urbana do metro em diferentes locais da Área Metropolitana do Porto.

"O Metro do Porto exibe uma generosidade em relação à esfera pública que é fora do comum nas infraestruturas contemporâneas. A capacidade de Souto de Moura e da sua equipa em negociar uma míriade de limitações tecnicas e administrativas faz com que este seja, verdadeiramente, um projeto de design urbano impressionante", lê-se no site dos prémios.

Além do Metro do Porto, a 11ª edição dos Green Prize distinguiu o projeto autárquico Proyecto Urbano Integral (PUI), desenvolvido na cidade de Medellín (Colombia). O prémio reconhece a liderança do arquiteto Alejandro Echeverri e o papel da agência Empresa de Desarrollo Urbano (EDU), que garantiu a execução desta iniciativa.

O PUI é um projeto de design social que tem vindo a criar várias soluções (por exemplo meios de transporte mais eficientes e soluções de habitação económicas) para combater as condições de pobreza extrema em que vivem cerca de 170 mil habitante de Medellín.

Os dois prémios vão ser atribuídos na próxima terça-feira à tarde, numa cerimónia na sede da Graduate School of Design, em Cambridge. O evento inclui a inauguração de uma exposição sobre os dois projetos premiados.

Clique AQUI para saber mais sobre este prémio.

Azeite português em destaque no New York Times

O prestigiado jornal norte-americano The New York Times publicou, esta quinta-feira, um extenso artigo sobre o crescimento das exportações portuguesas, dando especial ênfase à indústria do azeite. 

A Herdade de Manantiz, que já produz azeite há 127 anos, serve de fio condutor da reportagem de Raphel Minder. O jornalista explica que, perante a recessão, esta herdade - que anteriormente vivia para o mercado interno - passou a apostar na modernização da produção e na procura de clientes no exterior. 

O investimento de 197.000 euros já deu frutos: em Maio a empresa completou a sua primeira venda no mercado externo, a um cliente brasileiro que comprou 504 garrafas de azeite, e está em negociações com clientes suecos e japoneses.

Raphel Minder considera que esta aposta nas exportações, incentivada por alguns economistas, tem vindo a ajudar as empresas nacionais. “Uma vez que muitas das empresas do país aceitaram que o crescimento deve ocorrer fora das fronteiras, a economia está a começar a melhorar”, diz o jornalista que aponta os últimos dados do Eurostat, respeitantes à subida de 1,1 por cento do PIB português, para reforçar esta teoria.
O princípio do fim da recesão

Citando o economista Luís Cabral, professor de economia da Universidade de Nova York, o artigo defende que Portugal “chegou ao princípio do fim da recessão”, mas alerta para a dificuldade que as empresas continuam a sentir no momento de pedir financiamento à banca.

Raphel Minder dá o exemplo da Herdade de Manantiz que, durante três anos, tentou sem sucesso obter um empréstimo para o sofisticado sistema de irrigação que implementou. Por fim, a herdade acabou por conseguir um subsídio do Estado e da União Europeia, destinado ao desenvolvimento rural, que apoiou 40 por cento do investimento.

“Antes deste sistema de irrigação, a Herdade de Manantiz contava, quase exclusivamente, com a época das chuvas para alimentar as suas 30.000 oliveiras, plantadas num terreno de 529 hectares, numa das regiões mais secas da Europa do sul”, salienta Minder.
É este tipo de investimento que, sublinha o jornalista, tem feito a indústria do azeite vingar no mercado externo. Apontando dados da Casa do Azeite, Raphel Minder salienta que as exportações de azeite duplicaram, desde 2008, após sucessivos anos em queda, sendo que, só em 2012, as exportações aumentaram mais de 20%, como noticiou, na altura, o Boas Notícias.

Além do azeite, o jornalista destaca, na conclusão do artigo, outras indústrias portuguesas que têm sido bem-sucedidas no mercado externo, como os combustíveis e lubrificantes da refinaria da Galp, em Sines, ou os setores da comida e bebida, bem como a indústria dos móveis que, em 2012, gerou receitas de mil milhões de euros.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Novo projecto de conservação protege fura-bardos e floresta laurissilva

A Comissão Europeia acabou de aprovar o Life fura-bardos, um projecto de protecção desta subespécie endémica da macaronésia, que ocorre apenas na ilha da Madeira e em cinco ilhas do arquipélago das Canárias.
Segundo explicou a SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), que coordena o projecto – é a primeira vez que o faz na ilha da Madeira – a população de fura-bardos (accipiter nisus granti) da Madeira tem sofrido, nos últimos anos, diversas ameaças, em especial pela alteração do seu habitat devido à ocupação deste terreno por plantas exóticas de carácter invasor. Também os violentos incêndios ocorridos entre 2010 e 2012 ajudaram a provocar problemas para esta espécie.
“Com este projecto pretendemos reduzir as populações de plantas invasoras em duas áreas de laurissilva e promover a limpeza e reflorestação de uma área de laurissilva que ardeu em 2012”, explica a SPEA em comunicado.
A associação vai também “aumentar o conhecimento sobre esta ave de rapina florestal, em especial as tendências populacionais em ambos os arquipélagos e sua ecologia”.
“Ao longo dos próximos quatro anos faremos também um intenso trabalho ao nível da sensibilização da população local, uma vez que esta ave ainda é desconhecida para muitos madeirenses”, conclui a associação, que vai trabalhar em conjunto com duas entidades públicas regionais: a Direcção Regional de Florestas e Conservação da Natureza e o Serviço do Parque Natural da Madeira; e da SEO/Canárias, parceiro espanhol da Birdlife International.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Casal de leopardos-da-pérsia cedido à Rússia pelo Zoo de Lisboa teve duas crias

Em 50 anos, são as primeiras crias desta subespécie a nascer naquele país, onde está extinta.
Esta é uma das subespécies de leopardo mais ameaçadas de extinção 
Nove meses depois de ter “emigrado” para a Rússia, o casal de leopardos-da-pérsia que antes vivia no Jardim Zoológico de Lisboa teve duas crias. É a primeira vez, em 50 anos, que nascem crias de leopardo-da-pérsia na Rússia, onde esta subespécie está actualmente extinta.

As crias nasceram a 12 de Julho no Centro de Reprodução e Reintrodução do Parque Nacional de Sochi, na Reserva Natural do Cáucaso. Foi para lá que os pais, Zadig e Andrea, de sete anos, foram enviados em Outubro do ano passado, ao abrigo do Programa de Reintrodução do Leopardo-da-pérsia criado pelo governo russo em parceria com várias entidades de conservação da Natureza, entre elas o Jardim Zoológico de Lisboa.

Os filhos de Zadig e Andrea ainda não têm nome, nem se sabe qual o seu sexo. Numa nota, o Zoo de Lisboa diz que as crias, que nascem em média com 15 centímetros e 500 a 700 gramas, ainda estão junto da mãe.

Depois de uma primeira fase de adaptação, o casal e as crias vão viver para as montanhas do Cáucaso, em liberdade. Cumprem assim o objectivo do programa, que passa por reintroduzir esta subespécie – classificada como “criticamente em perigo” na lista da União Internacional para a Conservação da Natureza - no seu habitat natural, onde já não existe em estado selvagem.

O Zoo de Lisboa foi “a primeira instituição zoológica do mundo a transferir um casal de leopardos-da-pérsia para a Rússia, tendo sido seleccionado para colaborar neste programa devido ao elevado índice de reprodução desta espécie no parque – apresenta a melhor taxa de reprodução na Europa”, lê-se na nota.

A subespécie é originária do Medio Oriente e é ameaçada pela redução do habitat natural, pela caça para o comércio ilegal de pede e dos ossos, e ainda pela perseguição directa por ser considerada predadora do gado doméstico e uma ameaça para as populações. Actualmente, a população total em estado selvagem está estimada em 870 a 1290 indivíduos, com uma distribuição muito fragmentada.

“O leopardo-da-pérsia assume uma extrema importância para a Rússia, sendo inclusivamente o símbolo oficial dos Jogos Olímpicos de Inverno a decorrer em Sochi em 2014”, sublinha o Zoo de Lisboa.

Kit português converte bicicletas normais em elétricas

Um investigador português da Universidade do Minho criou o protótipo de um kit capaz de transformar bicicletas 'normais' em bicicletas elétricas. A invenção de Rui Araújo, testada na Bicicleta Elétrica da Universidade do Minho (BeUM), oferece uma autonomia de 60 km.

Embora ainda não tenha previsão para a comercialização do produto, o investigador disse ao Boas Notícias que o kit pode ser adaptado em qualquer modelo de bicicleta (tanto nas mais antigas como nas mais modernas) e deverá ter um custo de, aproximadamente, 500 euros.

Com uma velocidade máxima de 25 km/h, este motor terá, por enquanto, de ser carregado através de uma tomada elétrica. No entanto, está já a ser desenvolvido um novo kit que será capaz de transformar a energia cinética (do movimento dos pedais e da própria bicicleta) em energia elétrica.

Este projeto foi desenvolvido no âmbito da tese do mestrado integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores, que vai ser apresentada esta quarta-feira, em Guimarães, no II Simpósio do Grupo de Eletrónica de Potência e Energia.
A BeUM, criada a pensar no alargamento do universo de utilizadores deste meio de transporte ecológico, tem como meio de propulsão auxiliar o tal kit que consiste num motor BLDC (Brushless Direct Current), com três modos de ajuda na tração.

O kit tecnológico da bicicleta, que permite reduzir a força muscular habitualmente exercida pelo utilizador,  foi construído com uma bateria de iões de lítio polímero, que, dependendo do modo de ajuda, da topografia do terreno e do utilizador, assegura uma autonomia máxima de 60 km.

Como explica Rui Araújo, “o sistema eletrónico de controlo do motor, os circuitos de comando e a plataforma de carregamento de baterias da bicicleta elétrica, foram desenvolvidos a partir de tecnologias próprias”.

Ambiente: Bióloga portuguesa descobre o animal terrestre mais profundo do mundo

Caldas da Rainha, 22 fev (Lusa) - Insetos primitivos, sem asas e sem olhos, que vivem em total escuridão na gruta mais profunda do mundo, são a mais recente descoberta da bióloga portuguesa Sofia Reboleira.
"A descoberta de vida a semelhante profundidade lança novas luzes sobre a forma como olhamos para a vida na Terra", disse à Lusa a bióloga Sofia Reboleira que, juntamente com Alberto Sendra (do Museu Valenciano de História Natural), descobriu mais quatro novas espécies para a ciência.
São diminutos insetos, desprovidos de asas de olhos, "que vivem na gruta mais profunda do mundo, em total escuridão"e que há milhões de anos desenvolvem mecanismos de adaptação que lhes permitem viver a grandes profundidades.


Lince-ibérico vai ter corredor ecológico de 55 hectares em Moura

O projecto LIFE Habitat Lince Abutre, que promove o habitat do lince-ibérico e abutre-preto no sudeste português, chegou a acordo com os olivicultores da região de Moura, no Alentejo, para a criação de um corredor ecológico para uma destas espécies protegidas, o lince-ibérico. O corredor terá 55 hectares, vai contribuir para a conservação do lince-ibérico e ligar as áreas da serra da Adiça e Ficalho.
O acordo levará os olivicultores da região a não efectuarem, em determinadas parcelas dos seus olivais, intervenções que prejudiquem o desenvolvimento e regeneração da vegetação natural. Como a colheita da azeitona.
Em contrapartida pela consequente perda de rentabilidade, estes agricultores recebem um pagamento compensatório por cada hectare de olival afecto à implementação destes corredores.
A recuperação da vegetação nestas áreas, previamente seleccionadas, permitirá aumentar a conectividade da paisagem adequada ao lince-ibérico, facilitando assim a sua deslocação nesta região.
Simultaneamente, aumentam-se também as áreas favoráveis à existência de coelho-bravo (assim como de outras espécies de caça menor), presa deste ameaçado felino e que pode constituir um importante recurso económico para as áreas rurais. Espera-se assim que a médio prazo esta medida inovadora contribua para a recuperação do lince-ibérico na região.
O projecto LIFE Habitat Lince Abutre é coordenado pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) e conta com a parceria de diversas instituições públicas e privadas, designadamente o Centro de Estudos da Avifauna Ibérica (CEAI), a Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPC), a Associação dos Jovens Agricultores de Moura (AJAM), a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e o Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS / ISCTE-IUL). Este projecto é co-financiado a 75% pelo Programa LIFE-Natureza da Comissão Europeia.

Plástico lidera aumento da reciclagem em Portugal no primeiro semestre

A reciclagem de resíduos de embalagem cresceu nos primeiros seis meses de 2013. Entre Janeiro e Junho, a Sociedade Ponto Verde (SPV) encaminhou para reciclagem 168.313 toneladas de resíduos de embalagens no âmbito do fluxo urbano. Trata-se de um crescimento de 3% dos resíduos provenientes, na sua maioria, dos materiais recolhidos selectivamente, nomeadamente através dos ecopontos e sistemas porta-a-porta.
“Este resultado vem demonstrar que, apesar da actual conjuntura económica, a população está cada vez mais sensibilizada para a importância da reciclagem através da separação dos seus resíduos de embalagem”, salienta Luís Veiga Martins, director-geral da SPV.
Nos resíduos de embalagem de origem doméstica, pequeno comércio e HORECA o destaque em termos de crescimento de material encaminhado para reciclagem vai para o plástico (22%), seguido pelo metal (20,7%).
“Acreditamos que, mesmo com o tempo difícil que atravessamos, cada vez mais pessoas continuarão a separar os seus resíduos, ajudando a continuar a percorrer um caminho de sucesso com o empenho de todos os parceiros do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem. É de destacar que a reciclagem de embalagens proporciona 2.300 postos de trabalho e devolve anualmente à economia €70 milhões por ano. Reciclar é um acto cívico de grande importância para o ambiente e uma atitude geradora de emprego e de valor para a economia”, acrescenta Luís Veiga Martins.
Em relação ao fluxo não urbano – de origem industrial ou comercial – foram encaminhadas para reciclagem 153.570 toneladas de resíduos de embalagens nos primeiros seis meses do ano, um crescimento de 47% comparativamente com o período homólogo.
No total dos dois fluxos – urbano e não urbano – a SPV encaminhou para reciclagem mais de 321 mil toneladas de resíduos de embalagens, um crescimento superior a 20%.

Quantidades de resíduos de embalagem de origem urbana encaminhadas para reciclagem
Balanço Janeiro-Junho20132012Comparação Semestral 2012/13 (p.p)
Papel/Cartão46.48144.6764%
Vidro78.85781.745-4%
Plástico30.99325.45322%
Metal10.7408.89720,7%
Madeira1.2462.058-39%
Total168.313162.8303%